Guaíba registra aumento nos casos de dengue e chikungunya em 2025

Guaíba registra aumento nos casos de dengue e chikungunya em 2025

O município de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, confirmou em 2025 nove casos de dengue e um caso de chikungunya, refletindo o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em todo o Rio Grande do Sul. Até o momento, o estado já contabiliza 4.703 casos confirmados de dengue, sendo 4.159 autóctones — ou seja, contraídos dentro do próprio território gaúcho.

A situação também se agrava com a elevação nos casos de chikungunya: são 107 confirmações, das quais 93 são autóctones. A cidade de Carazinho lidera esse cenário, concentrando 88 dos casos locais. Em relação aos óbitos, o estado registra três mortes por dengue e o primeiro falecimento por chikungunya no ano de 2025.

Diante do quadro preocupante, o governo estadual, em parceria com os municípios, tem intensificado uma série de ações para combater a proliferação do Aedes aegypti. As estratégias incluem campanhas de conscientização para eliminar focos de água parada, vacinação contra a dengue para grupos prioritários, distribuição e uso orientado de repelentes, além da montagem de hospitais de campanha em cidades mais afetadas, como Viamão, que decretou situação de emergência.

Outro fator que aumenta o nível de alerta é a circulação do sorotipo DENV-3 da dengue, que não era registrado no estado há 15 anos. Esse sorotipo preocupa as autoridades por sua associação a quadros mais graves da doença, especialmente em pessoas que já foram infectadas anteriormente por outros sorotipos.

Ações coletivas e individuais são essenciais no combate

A principal forma de prevenção continua sendo o combate ao mosquito transmissor. As medidas mais eficazes envolvem tanto o esforço coletivo quanto o individual. Entre as ações comunitárias estão a eliminação de criadouros com água parada, limpeza de quintais, uso adequado de lixeiras e colocação de areia nos pratinhos de vasos de plantas.

No âmbito individual, destaca-se o uso de repelentes com substâncias como DEET, IR3535 ou Icaridina, além da proteção com roupas de mangas compridas, instalação de telas em portas e janelas, uso de mosquiteiros e, quando possível, climatização dos ambientes internos com ar-condicionado, que dificulta a presença dos mosquitos.

A mobilização social e o engajamento de todos são fundamentais para conter o avanço dessas doenças, proteger vidas e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde.

Guaíba registra aumento nos casos de dengue e chikungunya em 2025

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