Pão e circo: o silêncio comprado de um país roubado

Pão e circo: o silêncio comprado de um país roubado

Pão e circo: o silêncio comprado de um país roubado

“Dê pão e circo ao povo e o povo nunca se revoltará.” Nunca essa frase fez tanto sentido. O Brasil vive hoje sob uma anestesia coletiva: a sobrevivência virou moeda de troca e o silêncio, condição obrigatória. Enquanto milhões dependem de auxílios do governo para não passar fome, o país é saqueado à luz do dia e quase ninguém reage.

Os chamados benefícios sociais, que deveriam ser pontes para a dignidade e o trabalho, foram transformados em algemas invisíveis. Quem depende deles aprende rápido que questionar o sistema pode custar caro. Assim, a corrupção prospera. O INSS, símbolo da contribuição de uma vida inteira de trabalho, tornou-se palco de fraudes, desvios e esquemas que drenam bilhões. O dinheiro some. A indignação também.

O povo assiste calado porque está cansado, ocupado demais tentando sobreviver. A miséria controlada é conveniente para quem governa. Mantém a população dependente, dividida e distraída com entretenimento, promessas e discursos vazios. Enquanto isso, hospitais colapsam, aposentadorias são ameaçadas e o futuro é empurrado para depois.

Não se trata de atacar quem recebe auxílio, mas de denunciar quem lucra com essa dependência. Um país que troca cidadania por esmola não é justo, é refém. A ausência de revolta não é sinal de concordância, mas de exaustão. E toda sociedade que normaliza o roubo acaba pagando com a própria liberdade.

O pão mata a fome por um dia. O circo mata a consciência por gerações.

Pão e circo: o silêncio comprado de um país roubado

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