RS se movimenta para 2026: possíveis candidaturas revelam disputa fragmentada, e Guaíba pode ter nome no jogo

Com a proximidade do calendário eleitoral, o Rio Grande do Sul inicia, ainda de forma preliminar, a configuração do tabuleiro político para 2026. Partidos já trabalham internamente para definir seus representantes ao governo estadual, enquanto outros aguardam o avanço das discussões nacionais e regionais para posicionar seus projetos.

No momento, o cenário gaúcho apresenta múltiplas pré-candidaturas, indicando uma disputa pulverizada e ainda aberta. Entretanto, além dos nomes que já figuram com naturalidade nas pesquisas, cresce a possibilidade de novas inserções e entre elas pode estar um representante de Guaíba.

Entre os nomes atualmente colocados como pré-candidatos ao governo, estão: Gabriel Souza (MDB) ex-vice-governador, aposta na experiência administrativa e na capacidade de articulação partidária. Luciano Zucco (PL) aparece bem nas primeiras sondagens e busca consolidar o eleitorado conservador. Edegar Pretto (PT) mantém diálogo com movimentos populares e setores alinhados à esquerda. Juliana Brizola (PDT) desponta como figura relevante com discurso trabalhista renovado. Covatti Filho (PP) ainda não confirmado, mas citado em especulações internas do partido.

Pesquisas divulgadas recentemente mostram alternância nas primeiras colocações, o que sustenta a avaliação de que o pleito pode se definir apenas no segundo turno. Não há, por enquanto, favoritismo consolidado.

Enquanto a disputa estadual toma forma, um novo elemento passa a ser ventilado: o eventual ingresso do atual prefeito de Guaíba no cenário majoritário. O município, que ganhou projeção regional após sucessivos ciclos de crescimento econômico, poderia levar à disputa um nome com base eleitoral estruturada e visibilidade crescente.

A pergunta que começa a circular nos meios políticos é direta e estratégica:
o prefeito colocará seu nome à disposição para concorrer ao governo do Estado?

Se não optar pela corrida ao Piratini, outra possibilidade surge como alternativa viável no meio político: uma candidatura ao Legislativo estadual ou federal aproveitando capital político acumulado e reconhecimento regional.

Até o momento, não há confirmação oficial. Nos bastidores, entretanto, analistas avaliam que um nome de Guaíba poderia alterar o equilíbrio eleitoral em determinadas regiões, especialmente na Região Metropolitana e no eixo sul.

Especialistas apontam que temas como reconstrução econômica pós-eventos climáticos, infraestrutura logística, estímulo à indústria e agricultura, políticas de segurança e gestão ambiental devem compor o centro do debate em 2026. A capacidade de cada candidatura em apresentar projetos sólidos sobre esses assuntos tende a definir o ritmo da disputa.

No ambiente político, a leitura é clara: o Rio Grande do Sul entra na fase de prévia onde movimentos são calculados, alianças testadas e candidaturas moldadas. Guaíba, pela primeira vez em décadas, pode estar inserida nesse eixo decisório.

Rádio Conexão Web